![O vínculo de Gibbs & Franks é revelado O vínculo de Gibbs & Franks é revelado](https://static1.cbrimages.com/wordpress/wp-content/uploads/2025/01/ncis-origins-episode-7-franks-and-gibbs.jpg)
NCIS: Origens A primeira temporada, episódio 7, 'One Flew Over' é um exemplo da questão enfrentada pela prequela da CBS: é apenas a história do jovem Leroy Jethro Gibbs ou quer ser um drama policial de TV independente? Este episódio faz um ótimo trabalho no primeiro departamento, e não tão bom quando se trata do último.
O caso da semana em “One Flew Over” envolve uma idosa encontrada morta na beira de uma estrada. Mas as circunstâncias que cercam a morte de Alice Glenn, e as pessoas em sua vida, recebem o mínimo de desenvolvimento apenas para terem algum tipo de mistério. O verdadeiro esforço é colocado nas cenas entre Gibbs e Franks, que embora sejam bem-vindas, parecem quase parte de um show diferente.
NCIS: Origins explica como Gibbs conheceu Mike Franks
Austin Stowell e Kyle Schmid Drive – Episódio 7
A parte mais importante NCIS: Origens A 1ª temporada, episódio 7, explica a importância de Mike Franks na vida de Gibbs. O público verá a transição de Franks apenas como o cara que investigava as mortes da família de Gibbs para se tornar um amigo e mentor. Observar esse relacionamento passar de adversário para apoio é comovente, especialmente em dois momentos-chave – um em que os dois literalmente brigam depois que Franks confronta Gibbs sobre seu comportamento, e outro em que Franks intencionalmente deixa Gibbs sozinho com o arquivo do caso de sua família. Há muita emoção em ambas as cenas, que é exatamente como deveria ser ao recriar um relacionamento que os espectadores sabem que dura décadas.
Mike Franks (para Gibbs): Você percorreu um longo caminho, novato.
Os atores Austin Stowell e Kyle Schmid têm a tarefa de fazer o trabalho pesado neste episódio. Stowell já provou que pode levar Gibbs de zero a sessenta e vice-versa, então ele navega pelas várias explosões de Gibbs com facilidade. Schmid o encontra cara a cara a cada passo. Os momentos mais surpreendentes de “One Flew Over” são, na verdade, os momentos em que as estrelas precisam confiar no humor. A subtrama envolve Gibbs cuidando de um pássaro ferido que voa para seu apartamento, e as cenas de Stowell com o pássaro são tão cativantes que o público quase não quer que elas acabem. (E, felizmente, os escritores dão ao pássaro um final feliz, já que o pássaro é uma metáfora para a recuperação do próprio Gibbs. Em um programa diferente, teria havido mais sofrimento acumulado pelo bem do drama.)
Quando Franks descobre que Lala Dominguez está vindo para sua casa, ele se oferece para ajudar Gibbs a construir uma casa de passarinho. Esses pequenos momentos domésticos são engraçados e doces, e compensam o fato de que não há muito mais para o episódio pendurar o chapéu. Sempre que o episódio não foca em Gibbs, Franks ou ambos, parece mais lento e sem foco.
NCIS: Origins Episódio 7 se esquece de desenvolver seu mistério
O caso da semana é muito desanimador
Ao longo dos últimos vários NCIS: Origens episódios, ficou claro que a série luta com seus enredos semanais. Ele sabe claramente onde quer chegar com as histórias de Gibbs e os personagens de sua vida, mas as investigações do NIS foram um sucesso ou um fracasso – em grande parte devido às histórias não terem sido desenvolvidas o suficiente. “One Flew Over” é o exemplo mais óbvio desse dilema, porque nada sobre o caso de assassinato sai do papel.
A maior questão é se a vítima Alice Glenn saiu de sua casa de repouso ou foi assassinada, o que não é uma grande questão, porque se não houver um assassinato, então não há nada para o NIS investigar. Existem apenas três personagens principais introduzidos na história e apenas um deles é mostrado como suspeito… o que significa que ele não pode ser o assassino, já que quase nunca é a primeira pessoa considerada. E assim como no episódio 6 da 1ª temporada, “Incógnito”, o verdadeiro perpetrador oferece uma confissão completa para que os escritores possam amarrar a trama de maneira organizada. O motivo dessa pessoa para matar Alice também é o mais padrão possível. Dá a impressão de que o caso foi montado para caber entre todo o material de Gibbs e Franks, em vez de ser tratado como uma ideia separada.
Se NCIS: Origens quer se concentrar apenas na vida de Gibbs, isso é absolutamente uma opção, mas se quiser ser um drama policial de TV completo, precisará colocar tantos detalhes e reflexão em seus casos quanto em suas histórias pessoais. Os outros programas da franquia (e seu antecessor ENTALHE) conseguiram fazer isso com bastante regularidade. Mas na prequela, resolver o crime não pode ser apenas algo que acontece antes dos créditos finais rolarem – não se este quiser durar tanto quanto algumas das séries que vieram antes dele.
NCIS: Origins pode encontrar seu equilíbrio quando retornar?
O resto da 1ª temporada tem espaço para melhorias
Como a investigação de Alice Glenn não ocupa muito tempo na tela, o Episódio 7 também limita o que a maioria dos outros personagens é capaz de fazer. A cena com Lala e Tish Kwa'la prova ser importante, porque estabelece as bases para Tish confrontar Franks sobre sua relutância em parar de perseguir a pessoa que a agrediu. Também afirma que Eddie afinal não foi morar com Lala, mas isso realmente não importa para os telespectadores, já que é praticamente esperado depois que Lala admitiu tê-lo traído no final de “Incógnito”. NCIS: Origens também tem que continuar avançando com o resto de seus personagens no restante da primeira temporada.
Basta olhar para a 1ª temporada, episódio 10, “Blue Bayou”, que é um dos melhores NCIS episódios em qualquer um dos programas. Ele deu corpo à história de fundo da senhoria de Gibbs, Ruth (que faz sua primeira aparição aqui, quando Gibbs se muda para seu apartamento) e tinha uma ideia forte da história que queria contar. “One Flew Over” tem uma boa história emocional, mas nada mais. Não há mistério envolvente, nenhum desenvolvimento de personagem para ninguém além de Gibbs ou Franks, e nem mesmo outras cenas que saltam da tela para os espectadores se lembrarem. Na verdade, há uma cena que fica totalmente estranha no escritório do legista, quando um dos médicos legistas sugere que Lala e Randy Randolf deveriam ter filhos. O estereótipo do único personagem peculiar em um procedimento de TV – geralmente o especialista técnico ou o cientista – tornou-se incrivelmente cansativo.
As coisas que NCIS: Origens faz, faz muito bem. Certamente lançou suas duas pontas corretamente. Mas não parece ter uma noção do tipo de programa que deseja passar e, como resultado, acaba confiando em histórias previsíveis ou não desenvolvendo histórias o suficiente. Ainda há muito tempo para a 1ª temporada corrigir o curso e adicionar algum impacto ao resto da série, e se conseguir fazer isso, poderá conquistar seu próprio lugar no NCIS história da franquia além de ser apenas uma prequela. Afinal, há muitas histórias sobre Gibbs, Franks e os primeiros dias do NIS para contar.
NCIS: Origins vai ao ar às segundas-feiras às 22h em CBS.
NCIS: Origens Temporada 1, Episódio 7
O NIS investiga o assassinato de Jane Doe, que sofre de demência. Além disso, flashbacks revelam a primeira vez que Gibbs conheceu Franks.
- Data de lançamento
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14 de outubro de 2024
- Elenco
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Mark Harmon, Austin Stowell, Robert Taylor, Patrick Fischler, Kyle Schmid, Diany Rodriguez, Tyla Abercrumbie, Mariel Molino
- Gênero Principal
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Crime
- Temporadas
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1
- As cenas entre Gibbs e Franks são interessantes e dão mais contexto à amizade deles.
- Gibbs cuidando de um pássaro é um desvio encantador.
- O caso da semana é extremamente subdesenvolvido.
- Os outros personagens se sentem subutilizados como resultado.