![Melhores cenas da princesa Mononoke, classificadas Melhores cenas da princesa Mononoke, classificadas](https://static1.cbrimages.com/wordpress/wp-content/uploads/2024/05/screenshots-from-the-princess-mononoke-film.jpg)
Princesa Mononoke foi escrito para um público um pouco mais velho. É sobre uma guerra entre a humanidade e os deuses da floresta; os humanos extraem ferro, que envenena a terra e amaldiçoa os animais. O Príncipe Ashitaka fica entre as duas facções quando a maldição de ferro toma conta de seu braço e ele deve deixar sua casa.
Princesa Mononoke cobre tópicos e temas pesados, como violência, ódio e doença, com animação elegante e dinâmica. Em meio ao sofrimento e à discórdia, há momentos lindos e tranquilos, onde a magia cresce em piscinas curativas na floresta e pequenos espíritos de árvores cumprimentam o protagonista. Cada Princesa Mononoke A cena contribui para o desenvolvimento do enredo e do personagem, sublinhando a mensagem comovente do filme sobre como interromper o ciclo de violência e destruição.
10 Os Anciãos Emishi aconselham Ashitaka
O demônio javali, Nago, invade a pacífica vila de Ashitaka nas primeiras cenas de abertura de Princesa Mononoke. Tentar persuadir o demônio javali a partir muda a vida de Ashitaka para sempre. A maldição do demônio se espalha pelo braço de Ashitaka quando o toca, e ele consulta os anciãos da aldeia Emishi, discutindo o ferro que envenenou o javali e, conseqüentemente, ele.
Os anciãos Emishi choram abertamente ao ver seu príncipe ferido, e a matriarca da aldeia lê o futuro de Ashitaka. Ela não pode consertar a maldição de ferro para Ashitaka, e ele deve deixar o Emishi para sempre. A matriarca dá a Ashitaka alguns conselhos importantes e compassivos antes de partir. Ela diz a ele que ele não pode mudar seu destino, mas pode erguer-se para enfrentá-lo e deve ver isso com “olhos livres de ódio”. Ashitaka leva essas palavras a sério, e elas o servem bem e reforçam a mensagem abrangente do filme sobre o ciclo de violência.
“Há o mal agindo nas terras do Ocidente, Príncipe Ashitaka. É seu destino ir até lá e ver o que você pode ver com olhos livres de ódio. Você pode encontrar uma maneira de acabar com a maldição.” –Emishi Matriarca
9 Ashitaka diz a San que ela é linda
San fica furioso quando Ashitaka intervém e interrompe sua batalha com Lady Eboshi em Irontown. San sabia que estava em menor número e estava preparada para morrer se isso significasse que teria uma chance de levar Lady Eboshi com ela. Ashitaka entende que Lady Eboshi é responsável pela dor de San e de seu povo, mas ele não quer ver San morrer desnecessariamente. Ashitaka se machuca no processo de tirar San da aldeia e desmaia no caminho para a floresta.
San é compreensivelmente desconfiado dos humanos, mas Ashitaka suporta sua fúria. San o ameaça com sua própria espada, confrontando-o por interromper sua luta. Ela fica totalmente chocada quando Ashitaka não contra-ataca como os outros humanos fariam, em vez disso a encontra com paciência e compaixão. San ameaça cortar sua garganta, mas Ashitaka não se assusta; ele apenas diz a ela que ela é linda. San não entende o que fazer com tanta suavidade, e é o primeiro grande passo na lição que ela precisa aprender com Ashitaka.
“Não. Ao vivo… Você é linda…” –Ashitaka
8 San chora no pelo da mãe
Moro é uma figura materna lindamente escrita. Ela cumpre muitos papéis em Princesa Mononoke. Moro é um líder e guerreiro feroz; ela cria seus filhos filhotes de lobo para serem iguais a ela e também tem uma imensa capacidade de compaixão. Quando os pais de San a jogaram ainda bebê como sacrifício a Moro, Moro adotou a criança e a criou como se fosse sua.
Moro espera que sua filha lute pela floresta como ela e seus filhos fazem, e San ama e respeita tanto sua mãe que fica feliz em seguir seus passos. Para um lobo tão feroz, Moro é paciente e afirmativo enquanto sua filha se consola ao pressionar o rosto em seu pelo. San expressa muito enquanto pressiona o pelo de sua mãe; sua dor por ser um bebê rejeitado, sua preocupação com a floresta e sua confusão sobre seus sentimentos por Ashitaka.
“Eu peguei seus pais humanos contaminando minha floresta. Eles jogaram seu bebê aos meus pés enquanto fugiam. Em vez de comê-la, eu a criei como se fosse minha. Agora minha pobre, feia e linda filha não é nem loba nem humana.” –Moro
7 San protege Lorde Okkoto
Lord Okkoto é par de Moro; ele é um deus e um líder digno por mérito próprio. Onde Moro pode aceitar o que é, Lord Okkoto luta para compreender e encontrar a paz. É compreensível que Moro aceite radicalmente a morte dela, e também é compreensível que Lord Okkoto queira continuar defendendo seu povo até o fim.
San não suporta ver Lord Okkoto jogar a si mesmo e seus guerreiros na máquina de guerra, sabendo que só haverá mais derramamento de sangue e morte. Querer temperar Lord Okkoto e protegê-lo mostra que ela percorreu um longo caminho em seu próprio arco de personagem. San está mais consumida por sua compaixão por um guerreiro honrado do que por sua dor e raiva, como estava no início de Princesa Mononoke.
“Senhor Okkoto, você deve parar! Eles não são seus guerreiros, não entende? …Não! Eu não quero me tornar um demônio!” –San
6 O Espírito da Floresta Cura Ashitaka no Lago Sagrado
Quando Ashitaka é gravemente ferido por um tiro, San o leva para a piscina sagrada do Espírito da Floresta. Ela colhe uma muda e a coloca acima da cabeça de Ashitaka, descansando na margem da piscina como oferenda. Esta cena mágica é uma respiração tranquila após a batalha em Irontown.
O nome do Espírito da Floresta foi mencionado apenas antes desta cena, e esta é a primeira grande demonstração dos poderes de vida e morte do Espírito da Floresta. Yakul espera lealmente por Ashitaka enquanto o Espírito da Floresta se aproxima dele. O Espírito da Floresta aceita silenciosamente a oferenda da muda e drena sua vida, transferindo essa energia curativa para Ashitaka. Isso sugere que o Espírito da Floresta tem um julgamento inefável e considera Ashitaka digno de sobreviver a esta batalha.
“O Espírito da Floresta trouxe você de volta à vida. Ele quer que você viva.” –San
5 O Demônio Javali Assola a Vila Emishi
Princesa Mononoke começa com uma nota realmente chocante e assustadora quando um deus javali atravessa uma pacata vila de Emishi. Os vigias observam freneticamente o demônio e chamam Ashitaka. O demônio javali deixa um rastro de grama morta, sugerindo seu imenso poder destrutivo. Ashitaka tenta argumentar com o demônio javali, mas Nago não sente nada além da dor que o consome.
Ashitaka derrota o demônio antes que ele possa destruir a vila, mas ao salvá-la, ele sela seu destino. A maldição se espalha para Ashitaka imediatamente e o demônio javali mostra o que ele se tornará um dia. As últimas palavras do demônio javali são muito tristes; ele expressa desgosto e diz aos humanos que deseja que eles sofram como ele. Cabe a Ashitaka lutar contra o ódio e o ressentimento que vem da dolorosa maldição do javali e entender o que levou a toda essa dor e violência.
“Criaturas nojentas. Em breve, todos vocês sentirão meu ódio e sofrerão como eu sofri.” –Nago
4 Moro morde Lady Eboshi
No início Princesa MononokeLady Eboshi menciona que mesmo decapitado, um lobo ainda pode morder. Eboshi acaba prevendo seu próprio destino – um exemplo vivo do ditado “Viva pela espada, morra pela espada”. Lady Eboshi eventualmente muda seus hábitos e para de guerrear com a floresta no final de Princesa Mononokemas isso não significa que ela não sofra quaisquer consequências.
Moro sabe que só lhe resta muito tempo porque foi baleada por uma bala de ferro, e sua força começa a diminuir durante a batalha final entre a floresta e os humanos. Moro economiza sua força e a usa estrategicamente. Justamente quando o público pensa que Moro terminou, ela avança e arranca o braço de Lady Eboshi com uma mordida.
“Corte a cabeça de um lobo e ele ainda terá o poder de morder.” –Senhora Eboshi
3 San aceitando a adaga de cristal de Ashitaka
Quando Ashitaka sai da floresta, ele deixa um presente de despedida para San. Ele pede ao irmão lobo de San para levar sua adaga de cristal para San. A adaga de cristal tem um grande significado cultural para Ashitaka, embora seu significado seja sutil no filme. Quando Ashitaka deixou sua aldeia Emishi, Kaya deu-lhe sua adaga de cristal, e Kaya era sua ex-noiva eleita.
Quando ela dá a adaga de cristal a Ashitaka, ela reconhece que o noivado deles acabou. Quando Ashitaka dá a adaga de cristal para San, ele não apenas está dando a ela um dos poucos itens que lhe restam de seu povo, mas também está dizendo a ela que a vê como uma noiva. San parece entender o significado, e é notável que, após alguma surpresa, ela imediatamente o amarra no pescoço, aceitando simbolicamente Ashitaka.
2 O paciente com hanseníase aconselha Ashitaka
Lady Eboshi tem alguns objetivos compreensíveis. Ela quer criar uma comunidade e meios de subsistência para pessoas que a sociedade condena ou explora ao ostracismo, como profissionais do sexo e pessoas com deficiência. A atitude de Ashitaka de olhar o mundo com olhos livres de ódio lhe dá a chance de compreender Lady Eboshi e o bom povo de Irontown.
Pessoas com lepra e doenças semelhantes enfrentam discriminação e abusos, desde o Período dos Reinos Combatentes até hoje, e Hayao Miyazaki queria mostrar uma parte das histórias frequentemente esquecidas dessas pessoas. A sua esperança era que retratar estas pessoas e ouvir as suas vozes ajudasse as pessoas a compreendê-las também nos dias modernos, uma vez que as pessoas com deficiência ainda enfrentam discriminação e são forçadas à obscuridade. O paciente com hanseníase diz a Ashitaka: “O mundo nos odeia e teme… A vida é sofrimento… O mundo está amaldiçoado, mas ainda assim você encontra motivos para continuar vivendo.” Ashitaka não é tão diferente do paciente com hanseníase; sua doença parece um pouco diferente, mas a mensagem atinge o alvo.
“O mundo nos odeia e teme… A vida está sofrendo… O mundo está amaldiçoado, mas ainda assim você encontra motivos para continuar vivendo.” –O Paciente Leproso
1 O espírito da floresta procura sua cabeça
Quando Lady Eboshi finalmente atinge seu objetivo e decapita o gentil Espírito da Floresta, tudo desmorona. Ashitaka e San olham horrorizados para o ataque. Jigo quer trazer a cabeça de volta ao Imperador para receber um pagamento e Lady Eboshi percebe que ela só piorou sua situação. San e Ashitaka roubam de volta a cabeça do Espírito da Floresta e a oferecem de volta ao deus, ajudando-o a se tornar inteiro novamente.
Quando San e Ashitaka corrigem abnegadamente o erro de Lady Eboshi, eles restauram o Espírito da Floresta e o Espírito da Floresta restaura a Terra. A cena final é tão bonita quanto assustadora. A partitura sobe para um crescendo pesado enquanto o deus gigantesco procura sua cabeça, aterrorizando os humanos enquanto os animais lamentam a perda do Espírito. Trabalhar com o Espírito da Floresta e não contra ele sempre foi a resposta, e o Espírito da Floresta abençoa a todos curando-os, dando a todos a oportunidade de recomeçar.
“Ele é a própria vida. Ele não está morto, San. Ele está aqui conosco agora, nos dizendo, é hora de nós dois vivermos.” –Ashitaka