Al Pacino esperava que uma lesão que sofreu em O padrinho permitiria que ele saísse do filme. Em O padrinhoPacino interpreta Michael Coreleone, filho do chefe do crime Vito Coreleone (Marlon Brando), que eventualmente assume o lugar de seu pai como chefe da família do crime. Desde seu lançamento em 1972, O padrinho continuou a ser celebrado como um dos maiores filmes já feitos.
Ao aparecer no Conan O’Brien precisa de um amigo podcast (via guerra eletrônica), Pacino disse que durante as filmagens O padrinhoo diretor Francis Ford Coppola disse ao ator que não estava feliz com a atuação que estava fazendo. Depois de ver algumas das filmagens, Pacino achou que sua atuação foi “não espetacular”, mas que seu objetivo era fazer com que Michael se misturasse antes de sua transição para se tornar um chefe do crime. Depois de receber as críticas, Pacino revelou que esperava deixar o filme.
Eu fui, vi os rushes, e estou olhando para a tela e vendo tomadas de coisas diferentes. Estou pensando: ‘Bem, isso não é espetacular, mas por que deveria ser?’ Porque eu esperava poder me misturar com o cenário e não ser visto especificamente, ou, você sabe, avistado e uau. Você sabe?
Eu só queria misturar e ser natural. E eu pensei: ‘Bem, eu sei que é assim que parece agora, mas isso é parte do que vai se transformar em Michael Corleone e esse será o impacto, porque de onde veio esse cara?’
A lesão de Pacino aconteceu durante as filmagens de uma cena agora icônica. No filme, Michael atira e mata Virgil Sollozzo (Al Lettieri) e o capitão McCluskey (Sterling Hayden) em um restaurante. Pacino então teve que filmar uma cena de Michael saindo do restaurante e pulando em um carro em movimento.
No podcast, o ator disse que não tinha dublê para a cena. Durante as filmagens, Pacino escorregou e machucou o tornozelo. Depois de se machucar, Pacino lembra de ter agradecido a Deus por não precisar mais trabalhar O padrinho. Os comentários de Pacino sobre a lesão podem ser encontrados abaixo:
Meu tornozelo estava machucado, de alguma forma escorregou. O carro tinha uma daquelas coisas em que você podia pular e depois pular. Então, eu estava olhando para o céu e disse: ‘Obrigado, Deus.’ Este foi o meu pensamento. Na verdade, eu disse: ‘Obrigado, Deus. Você vai me tirar deste filme. Isso é o quanto eu queria deixar isso. Eu disse: ‘Isto é do céu’.
Porém, a lesão de Pacino foi tratada para que ele pudesse terminar as filmagens naquele dia, e o ator permaneceu no filme. “E as pessoas simplesmente engoliram em seco, se aproximaram de mim e disseram: ‘Ele está machucado’, e então colocaram uma daquelas agulhas grandes e grossas no meu tornozelo para que eu pudesse terminar o dia, e eles me mantiveram“, explicou ele no podcast.
O que Pacino ficou para interpretar Michael Corleone significou para o padrinho
A cena do restaurante mostra uma transição importante na história de Michael
Embora Pacino quisesse deixar o filme, ter o ator continuando a interpretar Michael Corleone foi importante para O padrinho. Antes da cena do restaurante, a maior parte do filme focava em Vito Corleone. Grande parte do tempo de exibição de Michael mostrava-o tentando ficar fora dos “negócios de família”. Essas cenas também mostraram o objetivo de Pacino de tentar fazer com que Michael se misturasse ao cenário. Quando Vito quase é morto, Michael assume um papel mais ativo em sua família. Na cena do restaurante, Pacino mostrou Michael realmente fazendo a transição para o sucessor de seu pai.
Ter Pacino continuando a jogar com Michael também foi importante para o desempenho geral A Trilogia O Poderoso Chefão. Já que Vito foi morto no primeiro filme e só apareceu em O Poderoso Chefão Parte II por meio de flashbacks (interpretados por Robert Di Nero), o papel de Pacino como Michael no filme fez a história avançar. Como Vito não apareceu em O Padrinho Parte IIImostrou que Michael Coreleone de Pacino era o verdadeiro personagem principal da trilogia.
Nossa opinião sobre Pacino permanecendo no padrinho
Michael Corleone se beneficiou do desempenho de Pacino
Embora Pacino quisesse sair O padrinhoé difícil imaginar o personagem sendo interpretado por outra pessoa. Por todo A Trilogia O Poderoso ChefãoMichael é mostrado fazendo coisas terríveis. Porém, a atuação de Pacino humanizou o personagem, onde ele era mais do que apenas um criminoso. Pacino mostrou como Michael Corelone estava dividido por administrar o império do crime e querer deixá-lo para trás, o que tornou a história do personagem mais trágica.
Fonte: Conan O’Brien precisa de um amigo (através guerra eletrônica)