• The Shift é uma tentativa decepcionante de fundir ficção científica e religião, com uma falta de consistência clara de gênero.
    • O filme falha em oferecer temas profundos ou insights, com ação e diálogos fracos que não assustam ou envolvem efetivamente o público.
    • Embora a produção do filme e os visuais sejam competentes, a mistura de atuação e diálogos sem brilho prejudicam a qualidade geral de The Shift.

    O turno é plano e muito longo. Roteirista e diretor Brock Heasley (Cintilação) faz o possível para interpretar a história de Jó, mas sua tentativa de fundir ficção científica e religião erra totalmente o alvo. O filme simplesmente não consegue decidir qual dos dois gêneros será cena a cena, e isso mostra. A atuação principal de Kristoffer Polaha (Domínio do Mundo Jurássico) não vai surpreender ninguém, mas é sólido o suficiente para levar o filme ao longo de suas duas horas de solilóquios sinuosos.

    Quando Kevin (Polaha) é levado para outra realidade, ele é abordado por um homem conhecido simplesmente como O Benfeitor (Neal McDonough). O Benfeitor explica a ele que as pessoas podem ser trocadas entre dimensões com seus doppelgängers. A princípio, Kevin não acredita nele, mas depois que o Benfeitor usa um dispositivo, chamado de desviador, para mudar alguém bem na frente dos olhos de Kevin, ele entende o quão terrível é a situação. O Benfeitor pede a Kevin para se juntar a ele como um shifter para mudar o equilíbrio da sociedade, tirando do poder políticos e figuras importantes. Kevin se recusa, insistindo que só quer voltar para sua esposa, colocando ele e o Benfeitor em rota de colisão.

    Neal McDonough em A Mudança
    Neal McDonough em A Mudança

    O turno não oferece nenhum tema profundo ou visão sobre o assunto. O filme tenta desesperadamente nos assustar com a ideia de um mundo sem crenças, mas não tem ação nem diálogo para realizar tal façanha. Os riscos emocionais estão disfarçados como um homem lutando para ver sua esposa novamente em um universo pós-apocalíptico, mas não se compromete com nenhum dos conceitos. A cada passo, o roteiro se desvia para enfatizar um ponto mais amplo e sempre falha. O turno é uma versão moderna de Jó, mas está muito preocupada com seus enredos secundários para fazer justiça à história.

    A filmagem é bastante competente, porém, e O turno é filmado com a sinceridade da ficção científica moderna. O trabalho da câmera portátil traz um toque indie a um filme com o conceito de épico em grande escala, e a sensação corajosa funciona bem neste universo. O mundo original de onde Kevin vem está bem focado e bem iluminado, enquanto o mundo em que ele passa a maior parte do filme é granulado e envolto em sombras. O olhar de O turno muda com memórias e flashbacks, mas coloca mais esforço nesses meios do que diferenciar os mundos que Kevin atravessa.

    Duas pessoas mascaradas usam lanternas no filme The Shift

    A atuação é uma mistura. Por um lado, o roteiro está cheio de diálogos improvisados ​​que não são amigáveis ​​aos atores. Por outro lado, embora Polaha seja um líder útil, ele e o resto do elenco não são capazes de mover a agulha. Dado o assunto, os olhos revirarão para o Gabriel de Sean Astin brandindo uma pistola e dizendo: “Estou sempre fazendo as malas.”Emparelhado com Kevin falando sobre seu papel como Jó, muitas vezes o diálogo é o elemento mais fraco do filme. Setas; flechas McDonough está mais confiável do que nunca e interpreta muito bem o antagonista. Ele é facilmente o melhor intérprete em O turnoembora ele esteja fazendo algo que o vimos fazer repetidas vezes.

    O turno é, na melhor das hipóteses, um filme marcante e não fará nada para aqueles que não estão interessados ​​​​no cinema baseado na fé. Como obra de ficção científica, pouco faz o público pensar. Em nosso cenário atual de narrativa interdimensional, O turno simplesmente não consegue se sustentar. O trabalho de Heasley é admirável, e ele é certamente um bom diretor, mas no que diz respeito à escrita, sua última oferta está seriamente ausente.

    O turno estreia nos cinemas em 1º de dezembro. O filme tem 115 minutos de duração e é classificado como PG-13 por violência e elementos temáticos.

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