Rupert Wyatt e Matt Reeves Planeta dos Macacos A trilogia tem sido um enorme sucesso com fãs e críticos, em grande parte devido à abordagem narrativa do filme e aos intrigantes fios filosóficos que percorrem a narrativa. Através do principal vilão da trilogia, Koba, o filme é capaz de explorar as diferenças detalhadas entre humanos e macacos, e como eles podem (ou não) viver em harmonia.
O conflito duradouro entre César e Coba é um dos confrontos mais intensos e emocionantes de qualquer sucesso de bilheteria moderno, com seus personagens constantemente se enfrentando de maneiras criativas e emocionantes. Mesmo que o filme siga César, há muitos momentos que dão aos espectadores uma visão das crenças e motivações distorcidas de Koba.
A partir dessas cenas iniciais, fica evidente a desconfiança de Koba em relação aos humanos. Uma vez que eles entram em uma colônia de macacos, Koba é o primeiro a intimidá-los e alertar outros macacos de sua presença. Então, quando ele encontra a arma, ele imediatamente a vê como um sinal de agressão e traição.
De todos os seguidores de César, Koba era sem dúvida o mais assustador — tanto física quanto mentalmente. A humanidade como o “inimigo” foi enraizada em sua consciência e ninguém pode mudar isso. É esse ódio inerente que, em última análise, leva à guerra entre as raças. É essa caracterização diferenciada que faz os fãs se apaixonarem pelos dois filmes de Matt Reeves na série.
As ideologias conflitantes dos dois macacos dirigem muitas das mensagens mais profundas da trilogia – enquanto César acreditava que a harmonia entre homem e macaco era possível, Koba não conseguia imaginar duas espécies que pudessem Um mundo onde você pudesse sobreviver sem matar outra espécie.
Ao chamar César de fraco, Koba mostrou que sua prioridade não era a paz, mas a vitória. Ele não conseguia entender por que César não lutava contra humanos quando humanos eram tão agressivos com macacos. Este momento não apenas cimentou o status de Koba como um vilão, mas também provou a forte moral e crenças de César.
durante o terceiro ato Amanhecer do Planeta dos Macacos, Koba sai para coletar um grupo de macacos desonestos para ajudá-lo a lutar contra a colônia humana que vive nas proximidades. Quando Koba e seus seguidores atacaram a colônia, César tentou intervir, mas Koba garantiu a seus oponentes que seus seguidores superavam em grande parte os de César.
Foi nesse momento que César percebeu que sua posição como líder da raça dos macacos não era tão segura quanto ele pensava. Depois de ver Koba e seus seguidores atirarem em humanos, César viu em primeira mão que mesmo sua própria espécie não queria a paz que César buscava. Foi um momento tocante que mostrou o quão perigoso Koba e seu regimento eram.
César e Koba têm motivos completamente diferentes em sua guerra com os humanos. Enquanto Koba era um anarquista que lutava apenas por derramamento de sangue e vitória, César trabalhou duro para garantir a unidade entre as duas espécies, permitindo que ambas sobrevivessem.
Coba muitas vezes interpretou mal a busca de harmonia de César como amor pela humanidade e, portanto, uma traição de sua própria espécie. Foi por essa razão que Koba foi tão rápido em se voltar contra seu líder, argumentando que ele era o único que realmente queria proteger outros macacos.
Uma das principais crenças dos macacos ao longo da trilogia é que eles não se matam.mesmo em suas colônias Amanhecer do Planeta dos MacacosCésar se recusou a matar outro macaco por causa dessa firme crença.
Não foi até que Coba atacou humanos que César percebeu a verdade – que Coba violou tudo o que o macaco defendia e não era mais digno de ser um membro do macaco. Matar Koba foi um grande ponto de virada para o personagem de Caesar, mas marcou um movimento claro em direção à paz entre macacos e humanos. É a forte direção de Matt Reeves nesta cena que faz desta uma das melhores.
Apesar da ação de Koba no segundo quarto planetário macacos O filme é perigoso e delirante, e está claro que ele está apenas fazendo o que está fazendo porque acredita que é a única maneira de proteger sua espécie. Ele viu César como um líder fraco que não queria matar para proteger seu povo, então ele resolveu o assunto com suas próprias mãos.
Enquanto Koba pode não ser o personagem mais inteligente do filme Planeta dos Macacos Trilogia, não há como negar que ele é um dos mais teimosos. Ele manteve suas crenças até sua morte e continuamente defendeu suas ações em nome da proteção de seu povo.
O ódio de Koba pelos humanos pode ser facilmente explicado por anos de experimentação e sofrimento como parte de sua busca pela supremacia genética. Então, quando Caesar, um dos amigos mais próximos de Koba, começou a mostrar tanta compaixão e empatia pelos humanos, ficou claro por que ele não estava levando isso de ânimo leve.
Aos olhos de Coba, César mudou de um irmão chimpanzé para um irmão humano. Para ele, é impossível ter os dois – é aí que os dois líderes diferem. Coba viu a tentativa de paz de César como uma traição colossal, então não é surpresa que sua resposta tenha sido tão rápida e mortal.
Tanto César quanto Coba têm experiências muito diferentes com humanos. Enquanto o pai de César – aquele que o criou e lhe ensinou tudo o que sabia – era humano, Koba sofreu irreparavelmente nas mãos de cientistas humanos. Ambos carregaram esses preconceitos em suas vidas posteriores, o que levou a respostas muito diferentes à guerra.
É por causa dessas diferenças inerentes que César e Coba não conseguem entender as crenças e motivos um do outro, levando Coba a considerar César um traidor. Como os humanos são responsáveis por toda a dor e negligência de Koba, é compreensível ver seu líder falar com eles tão bem, o que o coloca em um beco sem saída.
As cicatrizes de Koba representam o desenvolvimento de seu ódio pela humanidade – cada cicatriz em seu corpo vem da negligência e exploração humana. Mas para ele, não eram fraquezas, eram um lembrete de quão longe ele havia chegado e quão longe ele tinha que ir antes que os humanos pudessem pagar por sua violência.
Ele vê suas cicatrizes como força, pois sem elas não saberia o quão desesperadamente a humanidade precisa ser parada. Sem suas cicatrizes, Koba seria apenas mais um macaco. Ele não tem motivos para odiar humanos, ele seria “fraco” como César.
O plano mestre de Koba finalmente entra em jogo no Ato III Amanhecer do Planeta dos Macacosquando ele atira em César e enquadra os humanos, provocando uma guerra entre as duas espécies e criando um pretexto para um ataque à sua colônia.
A cena em que Koba atira em César pode ser vista como o momento decisivo em que a rivalidade deles começa, e quando César percebe que foi traído por um amigo tão próximo. É uma cena extremamente emocional, e a atuação de Andy Serkis como Caesar captura perfeitamente o pavor e o pavor que está por vir. O ator já atuou em vários sucessos de bilheteria, mas seu papel como César pode ser apenas seu trabalho mais talentoso e refinado até hoje.