A série documental original da Netflix Apocalipse Antigo acaba de lançar sua segunda temporada, intitulada Apocalipse Antigo – As Américas. Como foi Apocalipse Antigo temporada 1, Apocalipse Antigo – As Américas é apresentado pelo jornalista Graham Hancock. Embora Apocalipse Antigo a primeira temporada ganhou alguma popularidade entre os documentários da Netflix sobre o paranormal, o programa também recebeu muitas críticas. Entre as questões levantadas em relação Apocalipse Antigo Na primeira temporada, os críticos expressaram preocupações mais fortemente sobre as ‘teorias pseudoarqueológicas’ de Hancock, sugerindo que as afirmações de Hancock são infundadas.
Apesar da polêmica, a Netflix seguiu em frente com a 2ª temporada, e o programa incorporou de forma chocante o querido ator e estrela do John Wick filmes Keanu Reeves na nova temporada também, embora apenas minimamente. Como na primeira temporada, em Apocalipse Antigo – As Américas, Hancock está argumentando que houve uma civilização humana avançada que floresceu durante a Idade do Gelo. Em As AméricasHancock usa especificamente as pegadas humanas fossilizadas em White Sands, Novo México, para defender ainda mais sua teoria.
Em 2009, pegadas humanas fossilizadas foram descobertas em White Sands, Novo Méxicono leito de um lago seco. Esta foi uma descoberta incrível, pois, anteriormente, muitos cientistas acreditavam que os seres humanos só estavam na região hoje conhecida como América do Norte há 16.000 anos ou menos. No entanto, estas pegadas significaram uma grande actualização dessa teoria, com a estimativa agora a aproximar-se de 23 mil anos atrás, pelo menos com base na datação por carbono feita em relação a estas pegadas.
É importante notar que mesmo esta estimativa se tornou controversa. Como o processo de datação por carbono envolveu sementes, que poderiam ter absorvido carbono mais antigo da água, alguns cientistas permanecem céticos quanto à precisão das datas fornecidas. As pegadas humanas também foram encontradas ao lado de pegadas do que parecia ser uma enorme preguiça terrestre, o que tem implicações interessantes em relação às interações humanas com as criaturas da época.
Como mencionado, a idade das pegadas de White Sands foi estabelecida através de datação por carbono. No entanto, as impressões em si não puderam ser datadas com carbono. Em vez disso, sementes de grama foram encontradas ao redor das impressões e foram analisadas por datação por radiocarbono.
Através desse processo, foi revelado que as sementes tinham entre 21.000 e 23.000 anos. Com base nisso, as próprias pegadas também foram estimadas em cerca de 23.000 anos, embora, como mencionado, haja uma série de considerações quando se chega a essa conclusão. Por um lado, estas datas representam os resultados da datação por carbono feita nas sementes, e não as pegadas em si (já que isso não é possível porque lhes falta material orgânico).
É bem possível que as pegadas em si não tenham 23 mil anos.
A preocupação acima mencionada relativamente à capacidade das sementes de absorver águas subterrâneas contendo carbono mais antigo também levanta questões neste caso. Dado isso, é bem possível que as pegadas em si não tenham 23 mil anos e haja muito debate sobre o assunto. Mesmo assim, esta foi uma descoberta notável que abriu uma série de conversas sobre quando os seres humanos podem ter aparecido pela primeira vez na região. Se estes números fossem precisos, representariam uma atualização verdadeiramente revolucionária desta linha do tempo.
Em Apocalipse Antigo – As AméricasGraham Hancock argumenta que a existência dessas pegadas que podem ter 23.000 anos apoia suas afirmações sobre uma civilização humana avançada durante este período. Seu argumento parece derivar em grande parte da noção de que ainda se aprende muito sobre os humanos desta época. Ele também acredita que, com base na descoberta relativamente recente destas pegadas, é plausível que a época e a forma como os humanos chegaram à região norte-americana necessitem de um exame mais aprofundado.
Hancock também acredita que esta estimativa de 23.000 anos poderia ser apenas o começo. Na sua opinião, é possível que os seres humanos existissem há muito mais tempo, e as pegadas de White Sands apenas deram o pontapé inicial ao revelar que as percepções anteriores sobre a presença humana mais antiga na região norte-americana estavam erradas. É importante notar que isso é parte do que tornou a opinião de Hancock tão controversa, mesmo entre outros documentários sobre o inexplicável.
Dado o cepticismo que já existe em torno da data de 23.000 anos para as pegadas de White Sands, faz sentido que muitos se oponham à noção de que os seres humanos já existiam na região da América do Norte muito antes disso. A posição de Hancock de que tais pessoas faziam parte de uma civilização avançada é ainda mais difícil de vender do que isso. Embora as pegadas de White Sands sejam de fato pegadas humanas fossilizadas encontradas na América do Norte que parecem anteriores à idade anteriormente considerada possível, as teorias de Graham Hancock sobre esta revelação em Apocalipse Antigo – As Américas permanecem controversos.