A estrela do Golden Bachelorette, Pascal Ibgui, chegou às três finais de Joan Vassos, e mesmo tendo desafiado os produtores e chamado Chock Chapple de “perseguidor”, ele ainda tem uma chance de se tornar o Solteiro de Ouro. Se ele será escolhido como protagonista da 2ª temporada depende dos produtores (não de Pascal), mas ele seria uma escolha ousada. O fato de ele ter desafiado os produtores não o tira necessariamente da disputa. Na verdade, o torna intrigante.
Alguns reality shows de TV provavelmente sugam os produtores. Eles querem se dar bem com esses chefões, pois são eles que dão luz verde aos shows e supervisionam o elenco. Sem a aprovação dos produtores é mais difícil progredir. É isso que torna Guy tão interessante. Ele disse abertamente aos produtores o que achava que eles estavam fazendo de errado, esperando que eles ouvissem. Ele pode se ver como um denunciante – alguém que está disposto a dizer o que poucos diriam. Se ele é ou não depende de uma coisa: sua honestidade.
Se Pascal está dizendo a verdade sobre a interferência do produtor, ele não errou ao apontar isso. Os produtores devem permitir que os membros do elenco construam conexões por conta própria. Os produtores criam a estrutura e, em seguida, os membros do elenco partem daí. No entanto, é muito fácil suspeitar que alguma ação na tela seja encenada (talvez o termo operacional seja “roteiro suave”). Pascal diz que sim. Ele sente que foi pressionado a largar uma mulher na televisão, na frente de milhões de telespectadores.
Isso o deixou se sentindo mal. Ela também se sentiu mal. O ponto de vista de Pascal é que ele foi forçado a fazer algo prejudicial. Ele parece ser muito sensível a condutas que não se enquadram no seu ideal. É por isso que ele chamou Chock de “perseguidor” – é porque ele acha que Chock foi longe demais em termos de se aproximar de Joan no programa. Claro, Chock não é um perseguidor REAL. Pascal não gostou de sua energia com Joan – ele achou Chock muito possessivo e controlador.
Esse tipo de honestidade, para o bem ou para o mal, é exatamente o que The Golden Bachelor precisa. Gerry parecia um apresentador de game show e não gostava exatamente de comentários amargos que mostrassem um pouco de espírito rebelde e pensamento independente. Com Pascal, os espectadores teriam entretenimento ilimitado. Ele já criticou seus chefes – ele ofendeu os colegas. Ele largou uma mulher. Esse cara tem matéria-prima para ser elétrico na tela.
Não, ele pode não ser Romeu, mas em toda essa atuação, há alguma aparência da pessoa real, em vez de uma personalidade inventada. Ele está se expressando de maneira forte. Ele não está jogando pelo seguro. Ele nem está tentando ganhar um concurso de popularidade. Até que o programa escolha um homem que tenha coragem de ser ele mesmo, sempre haverá brandura e as chances de um verdadeiro casamento por amor serão próximas de zero. Por que? Porque ninguém está caindo na real.